Wednesday, November 02, 2005

 

1 Nov 2005: Equilíbrio e emoção até ao fim

Grandes - Carlos, André, Tiago, Jimmy, Zé Pedro
Clássicos - Machado, P Correia, Miguel, Mark, Rui

Resultado Final:
Grandes - 11, Clássicos - 13

Comments:
Mais um jogo de muita qualidade na Venda Nova.

Sinceramente, acho que fizemos as jogadas mais vistosas, mas tenho que reconhecer que o adversário esteve consistente nos últimos minutos e que defensivamente demos demasiadas facilidades.

Apesar de o jogador mais experiente estar do nosso lado, viu-se que o cattenacio está cada vez mais implantado na Venda Nova, com direito a lampejos de antijogo e tudo...

Enfim, o certo é que averbei mais uma derrota no Calculex e uma semana de azia.

Quanto ao mais, estou a acabar de redigir a queixa para desencadear o processo sumaríssimo contra o atleta Cabrita, uma vez que tenho a perna toda negra. Parece que sempre terei que rever a renúncia às caneleiras, agora que os jogos vêm sendo marcados por crescente virilidade, eh, eh, eh.

Por último, saúdo efusivamente a presença dos 10 titulares na partida de ontem e o facto de todos terem aparecido munidos dos respectivos 20 euricos! Momento histórico!!!
 
Pois é, tivemos uma prestação algo inglória. Jogámos bem, mas claudicámos alguns momentos no capítulo da organização. Repita-se que por vezes se tornou muito difícil jogar com uma equipa que pôs o autocarro em frente da baliza.. No entanto, não podemos sofrer tantos golos, especialmente com tantas situações de 2 e 3 para 1. Destaco igualmente o dom de Mark: é ele quem inicia e termina o jogo, ie, a partida começa quando Mark eventualmente chega ao campo e termina quando ele abandona o relvado, afirmando que já são 22:03h. Não é para qualquer um..
 
Jogo muito interessante e de ritmo exigente - demonstrado pelo último quarto de hora com as formações já muito desgastadas.

A vitória assenta bem à equipa que à partida teria mais condições para se ressentir fisicamente, e que soube segurar uma magra no último terço do jogo. Gerimos bem o esforço, o ritmo, a posição no terreno, e os momentos para explorar o adiantamento do adversário (que soubemos provocar...).

Devo dizer que a vitória me surpreendeu. Antes assim que ao contrário...
 
A vossa equipa esteve, na parte final, melhor a nível físico e táctico. Tinha jogadores mais rápidos e desequilibradores no 1 para 1, o que na fase terminal dos jogos muitas vezes se torna decisivo.

Bom, mas o que interessa verdadeiramente é que se anda a jogar bom futebol, com agressividade, equilíbrio e jogadas de qualidade!

Temos é que nos juntar para oferecer um relógio ao Mark, para ver se um dia destes podemos jogar uma hora seguida...
 
...alguns apontamentos:

- Atenção, a comissão de ética dos Grandes Clássicos não refere antijogo no relatório, fala apenas de "ritmo pausado na reposição de bolas em jogo, especialmente dos lançamentos de linha lateral" e chama a atenção para os défices físicos que nessa altura se faziam notar - de parte a parte, aliás - com a bola em jogo, quanto mais com ela parada... (em bom português: queriam que eu CORRESSE para repôr bolas em jogo, não? Já quase não conseguia quando ela estava dentro de campo!)

- Catenaccio: um ano de Trapattoni, ainda por cima bem sucedido, deixou marcas. Quem está a perder tem de correr atrás do prejuízo, e vir buscar a bola, se for preciso pressionando até ao guarda-redes adversário...como tiveram ontem de fazer, abrindo muitos espaços atrás. É a vida. Não demérito dos atletas, falta de organização ou erros defensivos (que até aconteceram de parte a parte) mas simplesmente pagando o preço da estratégia adversária. Por isso, não estou muito de acordo com a tese do "autocarro" - caramba, marcámos 13 golos...

- Desgaste físico: o pedro tem razão. O ritmo de jogo já está lá em cima, mas ainda falta capacidade para o segurar até ao fim. Mesmo o facto de haver mais contacto é resultado disso (lembro-me do jogo da semana passada, em que vários atletas se queixaram de mazelas várias...). Ontem, foi nítido: nós a defender a vantagem, os adversários a tentar tudo para a eliminar, mas o jogo estava cada vez mais partido, as pernas faltavam.

- Sumaríssimo: pois é, foi um lance muito perigoso. A verdade é que o André progrediu uns dez metros e ia (em mais um contra-ataque) aplicar a famosa finta "andread", parando e puxando a bola para trás. O "pequeno problema" é que vinham 87 (?) kg disparados atrás dele, e travar naquela fase do jogo já não era fácil. Não foi uma entrada por trás, foi mais um abalroamento - com tentativa de jogar a bola... Confesso que quando caí sem saber muito bem como (e a última experiência destas foi o que foi...), achei que tinha lixado a anca toda, e de caminho o joelho do André. Felizmente, as piores perspectivas não se confirmaram, apesar da perna negra... Desculpa lá, e as melhoras!
 
- 22h 03m: têm razão, especialmente em relação à hora de chegada do atleta mark, cujos índices físicos continuam no entanto a melhorar. mas tb é justo reconhecer que normalmente os jogos terminam às 21, porque o cronometrista do clube e o treinador macuca não dormem... Logo, uma hora e três minutos a mais parece-me tempo de desconto suficiente, eh, eh.
 
O "levezinho" Andread (66 quilos devem fazer de mim o jogador com menor peso do plantel dos Grandes Clássicos) notou que a carga de Cabrita não foi maldosa.

Quanto a Mark, indago-me se a sua perda de noção do tempo tem só a ver com a mudança da hora ou se deriva de excesso de cansaço.

Seja como for, os seus atrasos não deixarão de merecer a reprovação de MacuCo "Adriaanse".
 
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