GRANDES CLÁSSICOS

Não desfazendo o calibre dos jogadores, este line-up faz-me vir à cabeça a expressão "bater em ceguinhos"
 

Apesar de fisicamente ausente, Andread não deixa de estar sempre atento aos Grandes Clássicos.

Quanto a este jogo, a constituição das equipas parece-me, em abstracto, desequilibradíssima (pelos vistos, em concreto viria a revelar-se também).

A equipa que goleou continha 3 defesas fortes: o intratável Seixas, o pujante Correia e o recém-convertido Carlitos (que, segundo sei, deixou de ser prolífico goleador para se impor na retaguarda)). Para além disso, apresentava dois atacantes tecnicistas e poderosos: Xico e Machado.

Assim, sem menosprezo pela equipa contrária, dificilmente poderia ser batida.

Como nota final, gostaria de chamar a atenção para as séries vitoriosas neste início de época: Carlitos e Pedro Correia estão ainda 100% ganhadores. Aliás, o playmaker Andread já se está a preparar fisicamente para acabar com essa série...
 

De facto as equipas estavam desequilibradas, não há dúvida. É um problema que temos várias vezes aqui nos GC e que temos que evitar ao máximo. A nossa equipa era teoricamente mais forte e, ainda por cima, demonstrou-se muito forte igualmente na prática.
 

Ainda bem que não sou eu a dizer que as equipas estavam inacreditavelmente desequilibradas, senão ainda parecia prolongamento da azia de ontem (das 2, aliás, sendo a da venda nova a mais forte). Bem avisei ao princípio que as equipas eram desiguais em excesso (3 virtuosos, mesmo que de rendimentos diferentes(Machado, Correia, Francisco) contra um (Tiago)... E tudo isto com a agravante de haver mais convidados na equipa derrotada, o que é também um factor "de risco" (o DEEP há-de fazer um estudo estatístico sobre isto...), dado que se conhecem menos bem, etc.

Mas se a derrota era provável à partida, tamanha goleada é também o resultado de uma exibição medíocre: pouco poder de ataque e, sobretudo, uma autêntica nódoa colectiva na defesa. E isto, sim, era evitável. Também nunca tivemos sorte: perdemos várias oportunidades flagrantes, umas quantas bolas ao poste, etc.

De tanto naufrágio, destaco talvez a exibição do Tiago Bento, com vários cortes acrobáticos no chão (o homem fazia artes marciais há uns anos...) a minorar as insuficiências defensivas. Pouco para uma hora de massacre.
 

Andread agradece os parabéns e espera alardear toda essa experiência acrescida já no próximo jogo. Porém, Andread é humilde e sabe que em matéria de experiência não se pode comparar a alguns (principalmente a um) dos vultos dos Grandes Clássicos.

Embora em certos pontos dê razão a Correia (nomeadamente quando diz que o resultado podia ser menos volumoso), insisto que as equipas não se equivaliam minimamente, sobretudo porque a que ganhou tinha uma muito correcta proporção de defesas e avançados.

Aliás, acho que se estas equipas se defrontassem novamente o resultado podia não ser 10-2, mas dificilmente haveria uma distãncia menor do que 5 golos.

Mas eu só vi o resumo na televisão, acredito que os intervenientes possam outra sensibilidade em relação a esta questão.
 

Respondendo aos comentários do Pedro e do André, recordo o que disse no meu comentário: "Se a derrota era provável à partida, tamanha goleada é também o resultado de uma exibição medíocre".

Ou seja, claro que 10-2 é um resultado desproporcionado mesmo tendo em conta o diferencialevidente entre as equipas. Mas num totobola não tinha dúvidas: este jogo era daqueles que nem merecia dupla, e atrevo-me a vaticinar que 9 em cada dez jogos teriam o mesmo vencedor(mesmo que com um desnível menos pronunciado).

Ainda assim, gostava de deixar claro que o meu comentário não era uma desculpa para o resultado: a equipa adversária era mais forte, certo, mas a verdade é que jogámos mal e fomos incapazes de contrariar o favoritismo. Perdemos em toda a linha, ponto. Quase não demos luta, e isso podíamos e devíamos ter feito.

PAra a semana, alguém vai ter de pagar por isto!