Friday, July 22, 2005

 

Apito final

Nas últimas semanas, os Grandes Clássicos têm sido marcados por constantes divergências entre os atletas sobre o momento adequado para terminar os jogos. Por volta das 21 horas, começam a ser audíveis expressões suplicativas como "Isto não acaba?!", "Tenho que ir jantar!", "Ainda caio para o lado!", "Estou mal disposto...", "Agora é que tenho mesmo que sair!", o que gera perturbações e diminuição na qualidade das partidas.

Assim, a Administração da SAD vem por este meio esclarecer que os jogos só se consideram concluídos, para efeitos de averbamento no Calculex, quando Macuca ou o seu acólito cronometrista diplomado se manifestarem nesse sentido. Enquanto tal não acontecer, "siga para Bingoooooooooooooooooo"!

Comments:
Exacto, esta é uma questão importante. Não vale a pena tentarem pôr fim aos jogos antes do apito final. Sempre ouvi dizer que "os jogos só acabam quando o árbitro apita". Neste caso, como não há árbitro, vale a incontornável figura de Macuca ou outro. Até lá, toca a arrastarem-se pelo azul do campo. E nada de expressões como a de Mark: "aquela malta fora do campo estava a desconcentrar-me, pensei que o jogo estava a acabar". Querias
 
O "caso Mark" é dramático. No último jogo, ainda não seriam 8 e 25 já perguntava "que horas são?, que horas são", com a sua característica respiração de quem está prestes a tombar em combate. Pelas 8 e 40, assim que apareceram os espectadores que o "enervavam" e o faziam "jogar sob pressão" (sic), e para quem olhava com a esperança de um sinal de fim de jogo, começou a pressionar a malta: "já são horas, já são horas". Depois veio a já clássica fase de repetir obsessivamente que deviam ser "quase dez". O que vale é que o ruído da claque ia abafando os protestos!

Quando às 9 e 02 (!) o jogo terminou, além da pressão do jogo, há pelo menos meia hora que de dois em dois minutos era preciso acalmar a fúria desertora do nosso outrora goleador alto-louro-tecnicista e agora quase "guarda-redes" a tempo inteiro. Um verdadeiro treino de resistência aos nervos...

O departamento médico tem vários conselhos para o "regresso do goleador": (1) vir mais aos treinos; (2) reduzir (muito ligeiramente) a dose diária de nicotina; (3) telefonar ao rodolfo moura para uns conselhos mais "substanciais"; (4) se a 3 não resultar, reforçar as duas primeiras.
 
O Mark devia levar a tua prescrição a sério, Miguel.

Aliás, o outrora longilíneo ponta-de-lança devia estar a par destas reflexões, para voltar a ser o prolífico goleador que marcou uma época na Junta de Benfica.
 
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