Wednesday, May 11, 2005

 

Trabalho de casa

Um dos factos mais notados pelos analistas dos jogos semanais da Venda Nova é o fraco aproveitamento dos lances de bola parada e, em particular, a ausência quase total de jogadas estudadas. Em alta competição, é uma falha imperdoável e com custos competitivos elevados.
O director financeiro Carlos, que acumula a função com a responsabilidade de ser um dos jogadores mais influentes do plantel, já em Dezembro se queixava amargamente ao blogue "grandes clássicos": "bem tentámos, mas os lances que temos vindo a ensaiar nos treinos não resultaram em golo. Muito por culpa dos postes e da incrível falta de pontaria...".
Mas, como ontem se provou num livre indirecto irrepreensível que promete ficar para a história, a pontaria treina-se e os postes são impotentes para travar os lances cirúrgicos que têm sido cozinhados nos treinos à porta fechada. A malapata foi finalmente quebrada e o trabalho árduo quase diário a ensaiar bolas paradas deu os seus frutos. Só faltou a vitória da equipa que conseguiu o feito inédito para se poder dizer que "os jogos se ganham nos treinos". E faltou pouco...

Comments:
Até agora o único especialista em livres era Zé Pedro, sempre com a vexata quaestio de saber se se podia ou não marcar directamente à baliza.

Com o momento mágico da última terça-feira, o futebol praticado no "anfiteatro dos sonhos" da Venda Nova atinge outra dimensão, sendo previsível que, doravante, abundem os lances de "laboratório".

Mas essa sublime jogada não me faz esquecer a pobre exibição da nossa equipa, da qual ressaltou a má condição física em que muitos jogadores se encontram (entre os quais eu próprio, o playmaker Andread).
 
Foi o que se chama "um ganda livre". A jogada de laboratório, o trabalho de casa, o lance ensaiado, a manobra tal e qual vem nos compêndios.. Enfim, só podemos dizer que vamos continuar a trabalhar para mostrar ainda mais resultados destes. E já agora, com vitórias...
 
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