GRANDES CLÁSSICOS

Depois de uma primeira parte equilibrada, quebrámos totalmente a nível físico e psicológico. A época já vai longa, é natural que o desgaste se vá notando nos atletas mais utilizados...

Há muito que não acabava um jogo tão rebentado!
 

Foi um jogo estranho: ainda que não particularmente bem jogado, muito disputado e emotivo...até aos últimos dez minutos.

Confesso que não contava ganhar o jogo, sobretudo sabendo de antemão que o nosso jogador mais influente e desequilibrador (vocês sabem de quem eu estou a falar...) vinha todo rebentado dos excessos do fim de semana. A verdade é que mesmo assim deu bem para o gasto, embora num registo mais "zahovic", sem os slaloms habituais...

Moral da história: defendemos bem, fomos relativamente práticos e eficazes no ataque, fomos aguentando a coisa...e depois beneficiámos daqueles minutos em que os "brancos" atacavam cada vez mais e sofriam cada vez mais golos. Seja como for, o resultado é mesmo mentiroso, mais do dobro de golos não reflecte nada o que se passou no jogo!
 

Caraças, nos últimos 10 minutos sofríamos um golo a cada jogada! Há muito tempo que não se verificava coisa assim nos Grandes Clássicos.

Não notei que o Pedro estivesse rebentado. Todo lixado estava eu, que já nem conseguia pensar como deve ser, quanto mais correr para a frente e para trás.

Ando em baixo de forma, preciso que o nosso departamento médico arranje daquelas pastilhas de cafeína que os gajos do Boavista costumavam tomar.
 

É verdade, concordo com os vossos comentários. Foi um jogo disputado, onde cada jogador da nossa equipa deve ter perdido 3 kilos em suor (até agradecemos..). Conseguimos jogar muito organizados, com muita entrega, defendendo bem e partindo bem para o ataque. Prevaleceu o rigor táctico que tanto treinamos durante a semana.. No fim, tivemos também a felicidade de marcar vários golos consecutivos. Por essa altura já só eu e o Miguel é que corríamos na frente, mas Jimmy estava imperial na defesa, um autêntico Idalécio!
 

Não sei como dizem que Pedro não corria! O homem em três passadas estava ao pé da nossa baliza e fez umas 10 assistências para golo (as restantes foram do Zé Pedro, eh, eh, eh!).

Enfim, temos que levantar a cabeça e fazer com que noites daquelas não se repitam. Saberemos dar em campo a resposta a esta situação difícil.
 

Mesmo assim, ainda estás longe da melhor série, que, segundo rezam as estatísticas, pertence a um tal de Andread...
 

O Pedro dava três passadas, como sempre letais...só não dava as outras dez que costuma dar a seguir! E, lá está, jogou à rui costa: os jogadores de classe não precisam de correr, fazem a bola correr por eles para os sítios certos.


Quanto a estatísticas, séries, e afins, não estou preocupado. Vou pensar jogo a jogo, e no fim é que se fazem as contas.